quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Conto Erótico

Infantaria


O Cénario

Terminamos de armar o acampamento ainda na parte da manhã, o dia estava cinzento em Resende, o vento frio do mês de junho, tremulava aquele mar verde com mais de cem barracas cercando um campo de futebol que era a área de formatura e do rancho, não tinhamos nenhuma atividade militar prevista para aquele dia, a não ser a preparação do acampamento. Por todo lado era um vai e vem de soldados vestidos de verde-oliva, Jeeps e caminhões descarregando material.     O dia foi se arrastando lentamente. Depois do banho coletivo, o jantar e por fim nos juntamos todo o grupamento do II Exército, dividido em suas Brigadas, nosso Batalhão e por fim nossa Companhia, para a designação das barracas em que ficariamos em grupos de 16 soldados.
   Eu era um soldado veterano (engajado) e já estava no meu segundo ano de caserna e com os meus 20 anos ia mais uma vez me deitar ao lado de machos jovens e segurar a onda...mas não foi o que aconteceu.   
   Seguimos para a barraca, ainda havia uma certa luminosidade no céu e pudemos nos distribuir com organização, oito (8) homens de cada lado.
    Eu era o quinto do lado direito da entrada, do meu lado direito estava meu amigo recruta César e minha esquerda recruta Geraldo.   Havia o que se chamava de disciplina de luzes e ruídos, ou seja nada de conversas ou luzes. 
    Assim o manto negro da noite foi caindo cobrindo tudo a ponto de não se ver um palmo adiante do olhos. Eu deitado de barriga para cima ouvia os cochichos dos meus colegas e percebia um vai e vem de lanternas do lado de fora até que uma delas abriu passagem no meio de nós.

 - Quem está deitado aqui?
 Essa pergunta era feita a cada um e conforme um critério desconhecido alguns eram escalados para a guarda noturno.
 - Geraldo você vai fazer um turno das 23:00 às 00:00h.
   Escalou da barraca três recrutas, mandou-os seguirem para o rancho e foi para a próxima barraca.    Então todos nós resolvemos dormir para evitar surpresas, era ainda umas 20:00hs mas como não podiamos fazer nada, nem conversar, melhor dormir.


O Inexplicavél


    Despertei de uma forma estranha e fiquei paralizado quando percebi que minha mão estava sobre o sexo de Geraldo e o acarinhava sobre a farda!    
   O que aconteceu? Ele colocou minha mão lá ou eu numa espécie de sei lá o que, o fiz?  Se ele colocou, porque minha mão se movia quando acordei?
   Ainda nessa confusão, deslizei a mão suavemente para fora daquele monte de musculo duro, na esperança de que ele estivesse dormindo, mas não, antes que eu pudesse me afastar totalmente ele se virou e colocou o caralho sobre ela.
   Eu parei de novo com o coração disparado de medo.   Ele percebendo minha indecisão sacou seu cacete para fora e puxou minha mão fazendo-me segurar aquilo.      Aí então, a curiosidade matou o rato! Tatei minha mochila de campanha que servia de travesseiro em busca da minha mini lanterna, peguei e me meti por baixo das mantas.   Eu queria ver aquilo que eu sempre desejei e nunca tive coragem.
   A pequena luz oculta pelas cobertas revelou uma vara dura, cheia de veias, uma cabeça rosada brilhando de tesão. Mas nem pude admirar muito porque ele pressionou minha cabeça de encontro a ela e eu docemente engoli tudo.
    Senti as cabeçadas no céu da minha boca, os pelos roçando meu nariz, quase sufocado, preso pelas mãos do recruta. Eu não chupava, não tinha como, não sabia como, eu entreguei minha cabeça para aquele garoto.    Senti um gosto amargo, um liquido cremoso, uma coisa salgada, uma coisa doce, quase engasguei.

  Era a primeira porra que eu engolia, que gosto diferente!   Que cheiro inebriante tem um macho jovem!
   Ele tirou o pau da minha boca e eu voltei a minha posição original.    E agora como será amanhã?   eu pensava no que tinha acontecido quando ele me empurrava para que eu virasse de lado. Não acredito ele vai querer me comer!   Me virei para ele, abaixei a calça e esperei.
   A rola encostou no meu cuzinho virgem. Ah! que coisa quente, pensei. Uma dor...não aguentei virei a bunda para proteger meu cú, enquanto a dor insuportável queimava minha rosca e eu nem podia gemer para não acordar os outros. Ele insistia para que eu virasse de novo.
    Esperei a dor passar um pouco e com medo de contrariar o rapaz e também com desejo, ofereci o buraquinho para ele.
    A dor foi menor agora, foi passando, foi ficando gostoso! Nossa que delicia. Ele bombava devagar para não fazer barulho, para não ficar ofegante.   
    Ele metia, metia, eu sentia cada nervo me rasgando, me comendo, as bolas batendo atrás, ah, outra coisa gostosa, as bolas esfregando na porta do cu, o pau inteirinho lá dentro, meus colegas dormindo alí pertinho, nem desconfiando da enrabada que estava acontecendo.
   Eu me sentia realizado com aquele cacete enterrado no meu cuzinho. Eu dava gostoso naquela noite, minha primeira trepada na vida, e eu sendo fodido a seco.
   O leite escorreu eu senti o jato como um corte por dentro.     O pau ainda ficou ali dentro por varios minutos, fiquei com medo que ele dormisse, que o dia clareasse e os outros vissem ele atolado em mim.
   Tirei o pau de dentro e passei a mão no meu anel, que buracão, todo melado de porra. Amanheceu a corneta tocou, levantamos, eu com o coração na mão esperando que ele contasse para o mundo, mas não, me olhou como me olhava todos os dias e não tocou no assunto. Apesar um brilho diferente no olhar, como se estivesse sorrindo, sorrindo para mim



 Escritor : Gel
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