terça-feira, 20 de julho de 2010

Coluna Informativa



Calígula   =   Gaylígola


  Calígula frente a tumba de seus antepassados
por  Eustache le Sueur, 1647


Calígula,

   Imperador Romano que inspirou o nome do blog .   Porém,  a historiografia a respeito deste Imperador não é nada saudosa a ele, pelo contrário , ele é tido como um imperador cruel, demente e devasso.  Segundo as fontes históricas, pouco confiáveis , mantinha até mesmo uma casa de prostituição e teria tido relações sexuais com as próprias irmãs.


Sua História

   Germânico era um valente cônsul e general do Império Romano, que morreu aos 34 anos de idade, possivelmente envenenado. Deixou um filho ainda pequeno, Caio Calígula, que foi adotado pelo imperador de Roma, Tibério.
   Calígula tinha 25 anos quando sucedeu ao pai adotivo e foi nomeado imperador. Com o tempo, o filho do general morto obteria todos os títulos imperiais, inclusive o de Augusto César, e o poder correspondente.    
   Como vivera desde os dois anos de idade no acampamento militar de seu pai, era querido pelos soldados que o viram crescer. Foram eles que lhe deram o sobrenome com o qual passou à história, Calígula, um diminutivo de caliga, o calçado militar dos romanos.
   Um historiador da época, Suetônio, afirma que Calígula participou do assassinato do pai adotivo, Tibério. Este o havia designado como um de seus herdeiros - e, conhecendo seu caráter distorcido - também disse que preparava uma víbora para o povo romano.
   Segundo Tibério, Calígula tinha todos os vícios dos pais e nenhuma de suas virtudes. Como Nero, Calígula começou a governar de forma liberal.
  Os cidadãos romanos chegaram a pensar que estavam no início de uma era feliz. Mas o imperador adoeceu, devido aos seus excessos e orgias, e, quando se recuperou, revelou sua maldade.
  Para alguns historiadores, a doença deixou Calígula demente. Gastos exorbitantes, impostos altíssimos e a total falta de freios marcaram o resto de seu reinado. Sua crueldade com os presos e os escravos era tão grande quanto sua depravação na vida sexual.    Divertia-se fazendo torturar condenados na frente de seus familiares.   Tomava as posses de suas vítimas e não admitia ser contrariado em nada. Mantinha uma casa de prostituição e ordenou que estátuas suas fossem colocadas em lugares de destaque em todos os templos, até nas sinagogas em Jerusalém. Nessa hora, entrou em conflito com os judeus, que não aceitaram esse desejo do imperador, que desejava ser adorado como um deus.
   Nomeou senador romano seu cavalo, Incitatus, para quem construiu um palácio de mármore. Antes disso, havia nomeado o cavalo como sacerdote e designado uma guarda pretoriana (força militar romana criada para guardar o imperador e seus familiares) para tomar conta de seu sono.
   Sua idéia era humilhar o Senado romano e mostrar que se podia nomear um cavalo sacerdote e senador, podia fazer qualquer coisa com a vida de qualquer pessoa. Os soldados apoiavam todas as loucuras do imperador.[
   Por duas vezes Calígula escapou de atentados à sua vida: era odiado pelo povo.   Mas foram os oficiais de sua guarda que, aterrorizados e fartos, decidiram acabar com seu governo desvairado. Numa conspiração que reuniu a guarda e senadores, o imperador foi assassinado num túnel que ligava o Palácio ao Fórum.
  Calígula acreditava no terror como arma de poder e gostava de ser odiado: dizia: "Oderint dum metuant!" (que odeiem enquanto tremem de medo), referindo-se ao povo.




  

   A maior parte do conhecido deste imperador procede de Suetônio e Dião Cássio, cuja objetividade é posta em dúvida . Suetônio redigiu a sua obra oitenta anos depois da morte de Calígula, enquanto Dião Cássio o fez 180 anos depois. Embora o trabalho de Dião Cássio seja muito valioso, da sua obra apenas sobreviveu um pequeno resumo,  escrito por João Xifilino, um monge do século XI. Suetônio dedica 21 capítulos da sua obra a Calígula como imperador, e a partir do capítulo 22  considera  Calígula como um monstro.

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   Realmente um nome não tanto sugestivo para um blog, mas assim é  o uso que podemos fazer da história,  as vezes glorificando algo que merecia ser esquecido !   
  Não há tantos lugares no Brasil e no mundo que fazem referência a personalidades  da história  que mereciam ser esquecidos ?






Gaylígola também é o nome de uma casa de orgias no Rio de Janeiro !
 Fora outros "Gayligolas"  que vocês poderão encontrar espalhados pelas grandes cidades ...

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Argentina sai na frente !
   




  Presidente da Argentina sancionará lei do casamento gay Agência Brasil BUENOS AIRES - A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, confirmou nesta segunda-feira (19) que na próxima quarta (21) sancionará a lei que autoriza o casamento entre pessoas do mesmo sexo, durante cerimônia na Casa Rosada, sede do governo. A lei foi aprovada pelo Senado na última quinta (15) após sessão de debates parlamentares que durou 14 horas.
  O projeto recebeu 33 votos favoráveis, 27 contra e três abstenções. A presidente disse que a lei transforma a Argentina num país mais "igualitário, com maior qualidade institucional.
  Os avanços na autorga de garantias e direitos é que fazem a verdadeira qualidade institucional que, uma vez instalada, não pode mais ser removida". Após a sanção da lei, serão necessárias algumas semanas para que os órgãos judiciários e os cartórios argentinos estejam prontos para produzir a documentação legal que validará o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A aprovação da lei pelo Senado foi antecedida por uma das maiores polêmicas já registradas na Argentina, envolvendo discussões no Congresso, debates na televisão, artigos na imprensa escrita e na internet e o forte posicionamento contrário ao projeto manifestado por representantes da Igreja Católica. Organizações de defesa dos homossexuais e dos direitos humanos, por sua vez, entraram no debate apresentando seus argumentos.
   Passada essa fase, a polêmica se instalou entre os funcionários dos cartórios encarregados de viabilizar, na prática, o casamento entre pessoas do mesmo sexo.    
   Na semana passada, Marta Covella, juíza de paz da cidade de General Pico, na província de La Pampa, informou que por razões de consciência, e após conversa com seu pastor, não vai realizar casamentos homossexuais em seu cartório, uma vez que "Deus não aprova esse procedimento". Hoje, no entanto, a juíza voltou atrás em sua decisão. De acordo com informações divulgadas pela diretora-geral do Registro de Pessoas de La Pampa, Irene Giusti, a juíza manteve encontros com casais gays e acabou assegurando sua disposição de realizar os casamentos à medida em que a documentação necessária chegar ao cartório. Irene afirmou que a "objeção de consciência" não é argumento válido para descumprir a lei.
   Ela informou que a juíza não será penalizada por divulgar opiniões pessoais em relação ao assunto, mas assegurou que se Marta Covella não tivesse voltado atrás em sua decisão sofreria as penalidades previstas em lei.




  Somente com a instalação de um Estado laico teremos a plena democracia. Certas religiões  e  " ideologias medievais "  representam uma barreira ao avanço social !


Kaike Copa